February2019

“Velhos são os trapos”

Ao longo da nossa vida somos estimulados a pensar no belo como sinónimo de jovem. As publicidades que passam na televisão e na rádio (essas “velhas” companheiras de tantos idosos) estimulam-nos a olhar para o envelhecimento como um acontecimento a evitar a todo o custo e, por isso, inventam-se cremes para as rugas, elixires rejuvenescedores, tintas para esconder os cabelos brancos e (espantem-se) procedimentos médicos que apaguem as marcas dos anos vividos.  Por tudo isso quando alguém se queixa de dores nas articulações, dificuldade em manter a performance física ou cognitiva atiramos um “estás a ficar velho” em tom de gozo como se isso fosse um acontecimento infeliz. Vai passando o tempo (que é vida) e vemos os nossos pais a perder as capacidades, o vizinho do lado com bengala e aquela senhora simpática do fundo da rua foi para um lar (imaginem só) e por isso adaptamos o discurso para um inteligente e simpático “velhos são os trapos” ou um “não está velho, está mais sábio”. Quando, na realidade, o que temos diante dos olhos é a prova de que aconteceu Vida, de que se viveram aventuras e alegrias que ficaram marcadas naquela ruga ao canto da boca da nossa mãe (que engraçado é igualzinha à da avó!). Chegado o momento de cuidar dos nossos pais fazemos o quê? Deixamos o trabalho para ficar junto deles? Como é que sustentamos os rebentos que temos em casa quando temos de deixar de trabalhar para cuidar dos avós deles? E é aqui que a Home 24 se insere: na resposta a estas perguntas e no cuidado com todo o afecto daqueles que amamos. Porque aqueles que nos amaram uma vida inteira e tanto nos ensinaram merecem ser cuidados com todo o profissionalismo, dedicação, conhecimento e carinho.

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